quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Trilho Ferrata (Portela de Leonte - Pé de Cabril - S. João do Campo) - Preparação

Hoje, juntamente com os companheiros de jntamente comigo irão prestar a prova final do Curso de Guias de Baixa Montanha (o Adriano e a Luísa), fizemos o reconhecimento inicial do percurso de iremos realizar a 4 de Dezembro. A este percurso demos o nome de Trilho Ferrata... bem melhor do que lhe chamar Tahiti!

A nossa ideia inicial era a de, iniciando o percurso na Portela de Leonte, fazer a ascensão clássica ao Pé de Cabril, depois percorrer os velhos trilhos de montanha até aos Prados do Gamil e, regressando em parte pelo mesmo caminho, encontrar a ligação entre a base do Pé de Cabril e a Estrada Nacional entre as Caldas do Gerês e a Portela de Leonte, chegando aqui a pouca distância desta.

No entanto, e após a análise consciente (tal como deve ser feita por guias de montanha) decidimos alterar o percurso, pois consideramos que as condições de segurança na descida pelo velho trilho na encosta oposta ao Murjal, traria algumas complicações ao nível da progressão no terreno. Assim, e não sabendo a composição do grupo que iremos conduzir, decidimos optar por outra estratégia.

Esta estratégia passou assim, por manter a parte inicial do percurso, isto é iniciá-lo na Portela de Leonte, fazer a ascenção ao Pé de Cabril pela sua face Este e descendo pela sua face Oeste, visitanto as pequenas vias ferratas existentes. O percurso será depois continuado pelos Prados do Gamil e após estes fazer uma leve flexão para a direita, passando pelo Prado da Tojeira e descendo pela parte posterior da Fraga do Suadouro, passando na encosta oposta a Larape e prosseguindo por Corvelho até S. João do Campo. No total, é um percurso linear com uma extensão de cerca de 7,0 km.

Eis o traçado do percurso projectado no Google Earth...
Eis o perfil do percurso...

Apesar das alterações introduzidas à ideia inicial, estas permitiram uma melhoria considerável na qualidade do percurso a oferecer mantendo o mais importante, isto é que permita aos participantes disfrutar ao máximo do prazer da montanha.

Os aspectos mais interessantes do trilho são o Pé de Cabril e as suas pequenas vias ferratas, verdadeiras relíquias do montanhismo em Portugal; os aspectos paisagísticos do Vale do Rio Gerês e da Serra do Gerês; os aspectos paisagísticos da Serra Amarela; a vegetação de montanha da Serra do Gerês e pequenos pormenores relativos à apicultura, arqueologia rural, história nacional e património.

Para abrir o apetite, ficão aqui algumas imagens...






























Fotografia: © Rui C. Barbosa

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